Loucos não dormem
Kafka escreveu-me como eu gostaria de ter feito. “Como é que os loucos podem ter sono!”, atirou forte e impiedoso sobre tantas e tantas almas inquietas. Quando o sono não chega e me fustiga ser tão pequena num mundo tão grande, ansiosa espreito por entre as palavras que guardam os meus segredos. A escrita é o meu refúgio, o meu berço, onde me dou a todos sem dar a ninguém.
Comentários
**
Ticá