O poema
Na palpitação dos teus dedos
A volúpia das minhas palavras,
Amanhecia um poema de amor
Ou um poente de desejo,
Construí nas janelas de todas as casas
O poema que li e reli
Nesses (nossos) encontros,
E mesmo quando se entreabriu a porta
Dos nossos medos
Restávamos nós e o poema
Que escrevi ou se escreveu em mim,
Batalha de sentidos,
Trégua de ilusões.
Não sou mais que um poema
Plantado à beira mar.
Desenho torto sem régua
Ou compasso,
Mesmo que seja de espera.
Sem ambição de alguma vez rimar
Com algo deste universo.
Verso branco e solto
No céu azul dos teus braços,
Cadentes de luz.
Assim é no meu poema.
A volúpia das minhas palavras,
Amanhecia um poema de amor
Ou um poente de desejo,
Construí nas janelas de todas as casas
O poema que li e reli
Nesses (nossos) encontros,
E mesmo quando se entreabriu a porta
Dos nossos medos
Restávamos nós e o poema
Que escrevi ou se escreveu em mim,
Batalha de sentidos,
Trégua de ilusões.
Não sou mais que um poema
Plantado à beira mar.
Desenho torto sem régua
Ou compasso,
Mesmo que seja de espera.
Sem ambição de alguma vez rimar
Com algo deste universo.
Verso branco e solto
No céu azul dos teus braços,
Cadentes de luz.
Assim é no meu poema.
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