O poema

Na palpitação dos teus dedos
A volúpia das minhas palavras,
Amanhecia um poema de amor
Ou um poente de desejo,

Construí nas janelas de todas as casas
O poema que li e reli
Nesses (nossos) encontros,
E mesmo quando se entreabriu a porta
Dos nossos medos
Restávamos nós e o poema
Que escrevi ou se escreveu em mim,
Batalha de sentidos,
Trégua de ilusões.

Não sou mais que um poema
Plantado à beira mar.
Desenho torto sem régua
Ou compasso,
Mesmo que seja de espera.
Sem ambição de alguma vez rimar
Com algo deste universo.

Verso branco e solto
No céu azul dos teus braços,
Cadentes de luz.

Assim é no meu poema.

Comentários

Fátima disse…
:O :O amanhecia o poema e o amor.. =) lembra júdice!!
Marta disse…
uau:P mas n foi plágiooo
Fátima disse…
claro q não oh :P mas tem a mesma sensualidade
Anónimo disse…
foste tu que escreveste???
Marta disse…
of course:p