Tear drop
A minha alma chora, a minha alma ri. A minha alma voa, a minha alma aterra e fica dorida. A minha alma desperta, a minha alma adormece. A minha alma toca, a minha alma acontece.
–Menina das lágrimas, não chores mais. Olha este rio de choro, cheio de pétalas de flores que aí se vão amontoando, viajando nesse teu pranto. Não chores menina das lágrimas. Deixa o choro para outro dia.
A minha alma é tutti frutti, é canela e baunilha. Orégãos e açafrão. Pequena e reluzente. A minha alma é menina das lágrimas e coro de risos.
-Menina das lágrimas porque choras?- porque o mundo me comove. Sou sensível, sabias?
-A que sabem as lágrimas menina?- Sabem a alívio, molham a face e lembram a água do mar. São salgadas, portanto.
-Ai menina estás-me a dar vontade de chorar. Olha estou a ficar com o rosto húmido.
Vem chorar comigo, a insatisfação constante da vida. Vem chorar comigo o (des)esperar de tantos momentos. Que fomos amontoando em caixas de guardar coisas. Abro a caixinha e lá estão inúmeras coisas que não posso contar. Pareceria ridícula sabes? Diriam que estou constantemente a fazer tempestades em copos de água. Rebentou-se o meu copo de água. Por isso as lágrimas transbordam e formam esse rio de águas claras que agora observas.
- Já estou a chorar contigo também. Que te apetecia agora?
Apetecia-me voar. A minha alma tem essa capacidade. Tem asas, que em certos momentos de êxtase da felicidade se abrem de par em par como janelas e a elevam. Aí, minha alma é leve, leve, leve. Sem precisar de cordas que a prendam para não cair. Os trapezistas precisam de cordas e colchões para aterrar depois. A minha alma voa à velocidade da luz num espaço galáctico só meu.Aterrar dói. Só que apenas assim vivemos na sinceridade plena. Eu não tenho asas. As da minha alma nem sempre funcionam. Apetecia-me voar agora.
- Oh... ainda estás a chorar....
- Deixa... eu sou uma fonte. Fonte imensa de onde brotam lugares maravilhosos ou até, lágrimas, contidas durante o que parecem ser séculos ardentes no peito.
–Menina das lágrimas, não chores mais. Olha este rio de choro, cheio de pétalas de flores que aí se vão amontoando, viajando nesse teu pranto. Não chores menina das lágrimas. Deixa o choro para outro dia.
A minha alma é tutti frutti, é canela e baunilha. Orégãos e açafrão. Pequena e reluzente. A minha alma é menina das lágrimas e coro de risos.
-Menina das lágrimas porque choras?- porque o mundo me comove. Sou sensível, sabias?
-A que sabem as lágrimas menina?- Sabem a alívio, molham a face e lembram a água do mar. São salgadas, portanto.
-Ai menina estás-me a dar vontade de chorar. Olha estou a ficar com o rosto húmido.
Vem chorar comigo, a insatisfação constante da vida. Vem chorar comigo o (des)esperar de tantos momentos. Que fomos amontoando em caixas de guardar coisas. Abro a caixinha e lá estão inúmeras coisas que não posso contar. Pareceria ridícula sabes? Diriam que estou constantemente a fazer tempestades em copos de água. Rebentou-se o meu copo de água. Por isso as lágrimas transbordam e formam esse rio de águas claras que agora observas.
- Já estou a chorar contigo também. Que te apetecia agora?
Apetecia-me voar. A minha alma tem essa capacidade. Tem asas, que em certos momentos de êxtase da felicidade se abrem de par em par como janelas e a elevam. Aí, minha alma é leve, leve, leve. Sem precisar de cordas que a prendam para não cair. Os trapezistas precisam de cordas e colchões para aterrar depois. A minha alma voa à velocidade da luz num espaço galáctico só meu.Aterrar dói. Só que apenas assim vivemos na sinceridade plena. Eu não tenho asas. As da minha alma nem sempre funcionam. Apetecia-me voar agora.
- Oh... ainda estás a chorar....
- Deixa... eu sou uma fonte. Fonte imensa de onde brotam lugares maravilhosos ou até, lágrimas, contidas durante o que parecem ser séculos ardentes no peito.
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