Gostava de poder voar
Era ele um ser embrionário, acabado de nascer… um rebento pronto para viver. Seus olhos irradiavam luz… era razão de muitos sonhos… passados e presentes, era a esperança num futuro cheio de rosas, risos… alegria.
Mas quando a desventura bate à porta, há sonhos que morrem, espinhos que nascem, desesperos que florescem. Brotam cabeças loucas de raiva…como se o mundo acabasse e a vida não tivesse o mesmo sentido. Ele não trouxe muita coisa que os outros queriam que ele tivesse trazido! Era quase imóvel, quase inapto…mas sentia o que os outros não sentiam, amava como os outros não amavam e vivia o que os outros não viviam. Vida amargada pelo divino… cheia de sonhos pequeninos, de uma grandeza inexorável… Voava, baixinho ao sabor do vento que passa, pregado a uma bola que rebola sem parar e dá a volta ao mundo, ao seu mundo de sonho, único e cristalino. Ele não queria ser grande, ser génio, ou conhecido…era apenas mais um, que veio ao mundo pequenino, para cumprir um grande fado.
Mas quem é ele, ou eu…mais um ser sonhador, deambulando pela dor, pois não viveu o que queria, mas amava…qualquer um o saberia?
Mas quando a desventura bate à porta, há sonhos que morrem, espinhos que nascem, desesperos que florescem. Brotam cabeças loucas de raiva…como se o mundo acabasse e a vida não tivesse o mesmo sentido. Ele não trouxe muita coisa que os outros queriam que ele tivesse trazido! Era quase imóvel, quase inapto…mas sentia o que os outros não sentiam, amava como os outros não amavam e vivia o que os outros não viviam. Vida amargada pelo divino… cheia de sonhos pequeninos, de uma grandeza inexorável… Voava, baixinho ao sabor do vento que passa, pregado a uma bola que rebola sem parar e dá a volta ao mundo, ao seu mundo de sonho, único e cristalino. Ele não queria ser grande, ser génio, ou conhecido…era apenas mais um, que veio ao mundo pequenino, para cumprir um grande fado.
Mas quem é ele, ou eu…mais um ser sonhador, deambulando pela dor, pois não viveu o que queria, mas amava…qualquer um o saberia?
Comentários
acrescento: somos um x. mas impassível de ser equacionado, quantificado, solucionado. apenas encaixotado, num armazém organizado por ordem alfabética, por mais que abramos frestas no tecto de madeira e deixemos entrar raios de luz.