Desde que não vens
Noite apagada de vida e puzzle desarrumado. Peças perdidas que confusas me lembram o que sou desde que não vens, saudade. Carris na praia e mar na estação, a roupa que não usavas nesse dia em que acordaste às 6 da manhã irritado de distâncias e teimoso viste o país passar para me ver, e eu que me atrasaria para te beijar às nove. As datas esquecidas e tanto querer escondido na azáfama dos dias. Tu em cada livro e filme a balançar na mala. A mala violenta nas pernas, censurando-me os dias pesados, cansados. Agitados. Mesmo assim a vida sobra. A maior peça do puzzle eras tu.
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Beijinhos enormes da afilhada***