Crusoé
Dormir, esquecer-me de ti pelo menos até amanhã. Fugir sem rumo da ilha em que deixaste. Serás tu o náufrago de longas barbas quantos anos de solidão e pele de pescador estragada pelo Sol, tu frágil e nu e o tempo tão cruel, sem cabana ou casa na árvore que não se desmorone nas noites de tempestade, todas as noites. Serás tu o náufrago que o mundo se esqueceu de salvar e gravar no mural dos Antónios e Josés explodidos em combate, serás tu, mesmo que eu me sinta mais perdida que nunca.
Comentários
Bom fim de semana
Doce beijo
Desculpa os meus comments toscos sem inspiração...mas o verão está a dissecar os neurónios! =P só me apetece desabafar...e ganir!