Deitada na cama já feita e vestida para sair. Numa tarde de Verão de Sol ofuscante e chuva miudinha e traiçoeira. A cabeça pesava de uma noite embriagante de sentimentos naquele cantinho da discoteca. Não quero falar contigo. Porquê? E insistiu. Fez-se grande e fez-se cego de um olhar de soslaio. E eu cuspia as tuas palavras de hipnose para o chão escuro de amor e a boca fria de uma bebida gelada. E disse não. Andaste distraído. Não reparaste que cresci. Hoje não me roubas o olhar. E a minha roupa não ficará a cheirar ao teu vício. (O vício de mim.)
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É magia sedutora,
É culto, é devoção,
Poesia Redentora!
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