E quebro a solenidade das solas nervosas e dos motores enraivecidos, Supremos Imperadores da cidade, irreverente solto uma gargalhada que uma das gravatas ambulantes estranha. Franzir de sobrolho: "Não vê o sinal ao canto? São proibidos sorrisos aqui!" Oh, não quero saber. Eu não estou aqui. Estou tão longe, com ele. E tu não conheces a sua alegria pueril, a ingenuidade de quem não parece conhecer a maldade e a dor, e quando se ri os olhos amendoam e o riso sai aos bocadinhos, é longo e vem de dentro. (Alguém disse uma vez que o amor era ridículo. - Mas isto não é amor! Ainda não inventaram uma palavra para a tua voz em mim.)
"Eu até gosto de falar contigo..." "O QUÊ?!" Não!; apaga esta parte, não é isso, é que não estava à espera que fosse assim ao pé de ti. Os olhares fogem envergonhados, se calhar tenho alguma coisa no telemóvel. E um beijo no canto da boca, de repente e sem mais nada. Não reajo, fecho os olhos enquanto a música nos leva devagarinho. Não nos quero apressar, os ténis desapertam-se a correr e não quero tropeçar num futuro de nós feito pedra.
Eu sabia que eras tu que me ias deixar a sonhar quando voltasse. Mas afinal o que és tu, o que somos nós? Mais uma quimera deixada por escrever.
"Eu até gosto de falar contigo..." "O QUÊ?!" Não!; apaga esta parte, não é isso, é que não estava à espera que fosse assim ao pé de ti. Os olhares fogem envergonhados, se calhar tenho alguma coisa no telemóvel. E um beijo no canto da boca, de repente e sem mais nada. Não reajo, fecho os olhos enquanto a música nos leva devagarinho. Não nos quero apressar, os ténis desapertam-se a correr e não quero tropeçar num futuro de nós feito pedra.
Eu sabia que eras tu que me ias deixar a sonhar quando voltasse. Mas afinal o que és tu, o que somos nós? Mais uma quimera deixada por escrever.
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:)*
biju