Sorte?
"The man who said «I'd rather be lucky than good», saw deeply into life. People are afraid to think that a good part of life depends on luck. It's scary to think that so much is out of one's control.
There are moments in a match when the ball hits the top of the net and for a slip second it can either go foward or foward back. With a little luck it goes foward and you win. Or maybe it doesn't, and you lose."
Macth Point, Woody Allen, 2005
Por uma infinidade de laços e elos que entrecruzam pessoas e lugares, nascemos no seio de um grupo de pessoas então desconhecidas, que aprendemos a conhecer, imitando-as e seguindo-as. Linguagem, comportamento e valores vão-se acumulando pela existência de uma faculdade comum a todos os seres humanos, a razão, e a um fenómeno que se justifica por "nenhum homem ser uma ilha" - a aculturação. Adoptamos os seus costumes, hábitos, e vamo-nos relacionando com quem se cruza no nosso caminho, por simples acasos. Determinar-se-ão assim as relações humanas por uma questão de causualidade? E a maneira como tiramos proveito delas para o nosso próprio crescimento intelectual e pessoal, é também casual? É um lugar-comum. Não saberemos como seria ter nascido noutro lado, ter conhecido outras pessoas...e afinal situações e pessoas novas afloram constantemente. Talvez possamos minimizar os nossos condicionamentos, evitando a estagnação, a alienação, a apatia, o ócio, e estar aberto a novos horizontes e domínios epistemológicos, que nos propiciarão novos conhecimentos a nível pessoal e do saber. Estudar noutro país, viajar, tentar ler até aquele livro que nos parecia aborrecido, ver filmes, sair. Porque mesmo predeterminados à morte, mesmo condicionados ao meio em que nascemos, temos livre vontade até sermos silenciados.
There are moments in a match when the ball hits the top of the net and for a slip second it can either go foward or foward back. With a little luck it goes foward and you win. Or maybe it doesn't, and you lose."
Macth Point, Woody Allen, 2005
Por uma infinidade de laços e elos que entrecruzam pessoas e lugares, nascemos no seio de um grupo de pessoas então desconhecidas, que aprendemos a conhecer, imitando-as e seguindo-as. Linguagem, comportamento e valores vão-se acumulando pela existência de uma faculdade comum a todos os seres humanos, a razão, e a um fenómeno que se justifica por "nenhum homem ser uma ilha" - a aculturação. Adoptamos os seus costumes, hábitos, e vamo-nos relacionando com quem se cruza no nosso caminho, por simples acasos. Determinar-se-ão assim as relações humanas por uma questão de causualidade? E a maneira como tiramos proveito delas para o nosso próprio crescimento intelectual e pessoal, é também casual? É um lugar-comum. Não saberemos como seria ter nascido noutro lado, ter conhecido outras pessoas...e afinal situações e pessoas novas afloram constantemente. Talvez possamos minimizar os nossos condicionamentos, evitando a estagnação, a alienação, a apatia, o ócio, e estar aberto a novos horizontes e domínios epistemológicos, que nos propiciarão novos conhecimentos a nível pessoal e do saber. Estudar noutro país, viajar, tentar ler até aquele livro que nos parecia aborrecido, ver filmes, sair. Porque mesmo predeterminados à morte, mesmo condicionados ao meio em que nascemos, temos livre vontade até sermos silenciados.
Comentários
je sais.
Não penso na sorte como parte do meu dia, não espero que aconteça, assim, se tocar, há-de ser sempre uma benece, algo de muito bom com o qual não contava, prefiro não preparar a minha alma para o que é inesperadamente bom. Assim o orgásmo dos sentidos será melhor e maior, vou saborear esse prazer que o acaso me brindou com toda a alma.
As pessoas que vamos conhecendo ao longo da vida, a capacidade que temos de transportar gente dentro duma caixinha á qual costumamos chamar coração e na qual cabe sempre mais alguém é impagável. O poder de crescer aprendendo com o que nos rodeia é fascinante e a nossa aptidão para absorver gente e conhecimento é inesgotável e delíciosa de usar.
Os azares, esses, normalmente são provocados por erros de cálculo.
E acredito que tenhas razão el Ramalho...o azar é provocado por nós, quando deixamos escapar alguma coisa.
Acho que gostei! Nunca tinha visto um filme de Woody Allen mas agora percebo melhor as criticas sobre os seus filmes. é mesmo um estilo diferente, alternativo.
Continuo a pensar no filme! Estes filmes que nos deixam a pensar sao mesmo os melhores!
Bjs
Ps: vou definitivamente ver esse filme!