Mundo embriagado
E a poesia foi encarcerada,
No dia em que o sol já não raiou
E a poesia ficou sozinha,
Numa jaula...
Anestesiada e abandonada.
E as palavras perderam os eu sentido,
Porque a poesia não são palavras,
São os sentidos obscuros
Na boca das palavras,
E a poesia tornou-se ditadura,
As vozes em uníssono
Entoaram a mesma canção,
Os mesmos versos descoloridos
Que alguém colocou numa fotocopiadora,
E a poesia surgiu em série
Igual e sem sabor,
E os Homens perderam o paladar,
Refugiaram-se na bebida,
Para apaziguar a falta da poesia.
Ela que é revolta,
Ela que é política e anti política,
Ela que é flor,
Não pedra,
È semente
E não jazigo.
E um mundo bêbado
Sem reflexos,
Deixou-se ficar
E não fez nada,
Dançaram
Por cima dos cadáveres,
E fizeram dos escombros
A sua casa.
Empatia pela apatia,
Os sinos tocaram
Mas toda a gente dormia,
Uma ressaca infindável
Num país em que o sol morreu,
Num universo bêbado
Em que a poesia pereceu
Às mãos dos lobos e lobisomens
Comentários
continua assim.
vais longe.
mas posso dizer k sou um admirador secreto...
melhorr---------------------pra quê escrever quando alguém transmite ainda melhor aquilo qu nós pensamos!!
Dá-lhe madinha..assim sim..