Já não és...
Peço-te água...
Mas já não és rio,
Peço-te força...
Mas já não és rocha,
Às vezes, ainda inocentemente,
Peço-te céu...
Mas já não és estrela,
Cheira a névoa na manhã clara
Onde já não és sol,
Catástrofe (anti)natural na minha vida
Clamo por piedade mas nunca foste Deus...
Resta-me pedir-te mágoa
Porque permaneces dor,
Anestesiada, adormecida
Nas concavidades do corpo,
Onde te encontro ainda
Ao olhar-me ao espelho,
Procuro as forças que me roubaste,
Os sonhos que em ti depositei,
E te esqueceste (ter-te-ás alguma vez lembrado?)
De devolver...
Que importa?
Se te peço amor
Mas já não és fonte?
Mas já não és rio,
Peço-te força...
Mas já não és rocha,
Às vezes, ainda inocentemente,
Peço-te céu...
Mas já não és estrela,
Cheira a névoa na manhã clara
Onde já não és sol,
Catástrofe (anti)natural na minha vida
Clamo por piedade mas nunca foste Deus...
Resta-me pedir-te mágoa
Porque permaneces dor,
Anestesiada, adormecida
Nas concavidades do corpo,
Onde te encontro ainda
Ao olhar-me ao espelho,
Procuro as forças que me roubaste,
Os sonhos que em ti depositei,
E te esqueceste (ter-te-ás alguma vez lembrado?)
De devolver...
Que importa?
Se te peço amor
Mas já não és fonte?
Comentários
Prometeu
Alarga os horizontes e encontra um poço:)tania ctx