A porta
Fecha a porta,
Deixa os teus dedos-chuva
Escorregarem neste asfalto-corpo,
Fiquemos neste cubículo,
Quatro paredes,
Mas fecha a porta,
Deixa os fantasmas baterem as cabeças nas paredes,
Deixa o medo escapulir-se pelas frestas
Ama-me como se o amanhã não chegasse,
Bate as portas da inocência perdida
Congreguemo-nos à volta da pureza de ser,
Nus de mentiras,
Na luz cruel com que nos tentaram inventar
Pisemos as mágoas,
Como se pisam trapos velhos
De que nos serve o passado?
Remoer hipocrisias,
Chorar lágrimas contidas,
Despejar os sapos que engolimos,
Fecha a porta,
Fica comigo,
Consegues......?
Deixa os teus dedos-chuva
Escorregarem neste asfalto-corpo,
Fiquemos neste cubículo,
Quatro paredes,
Mas fecha a porta,
Deixa os fantasmas baterem as cabeças nas paredes,
Deixa o medo escapulir-se pelas frestas
Ama-me como se o amanhã não chegasse,
Bate as portas da inocência perdida
Congreguemo-nos à volta da pureza de ser,
Nus de mentiras,
Na luz cruel com que nos tentaram inventar
Pisemos as mágoas,
Como se pisam trapos velhos
De que nos serve o passado?
Remoer hipocrisias,
Chorar lágrimas contidas,
Despejar os sapos que engolimos,
Fecha a porta,
Fica comigo,
Consegues......?
Comentários
Bonito poema.
Prometeu