Rasto de estrela cadente radiosa e fugaz. O brilho perdido no breu do meu quarto, janela para a lua. Flashes dos teus olhos no relâmpago ofuscante de palavras-amor que fugiram da tua boca e que repeti quando os meus lábios ainda sabiam aos teus, quando sabia de cor a tua voz e gostava de mastigá-la devagarinho, de imitar e ser por segundos o teu sotaque meigo e grave, arrastado e envolvente. Porque a tua voz confortava-me como os teus braços e ainda ecoava nos meus ouvidos (segundos antes tinhas murmurado na minha pele a respiração quente do teu querer). E o teu perfume. O teu perfume! Aquele odor forte e sensual mesclado no teu corpo que sabia mesmo a nome italiano... e a luxúria. A nossa luxúria. A tua camisola extasiava-me. Fechava os olhos no fervor lascivo do teu passear em mim e o meu quarto era o teu cheiro. Tudo eras tu e nada era saudade. Nem agora o é. Sabes a filme, a paixão de cinema, e foi assim que te escrevi. Amor de perdição, cegueira, exuberância, vício, coup-de-foudre. Não me conheceste, saciaste o meu desejo de adoração. Por isso desce do teu altar de certezas e do trono de escárnio, e despe esse ridículo manto de sorrisos. Porque eu perdi-me em ti, mas fui eu que te usei.
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Comentários
impressionante, como sempre
bjs*
À bem pouquinho tempo vi-me envolvida em algo assim...
Historias... tão faceis de contar, tão mais complicadas de viver...
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