Criança...

Aquela criança,
Riso, poente nos meus olhos
Tarde anoitecida nos meus braços
Choro brando de alegria em meu regaço
Eu mãe-instinto em amor,
Abafando com meu sonhos
Teus pesadelos,
Rosa florindo num amanhecer entardecido,
Reagatos de ternura
Desabrochando na face,
Naquele momento quis ser mãe,
Também te quis arrancado às minhas entranhas
Sangue meu, amado
Teu cheiro a pó talco na fronte
Rei de tuas guerras de índios
Cavalo à solta na destreza das margens,
Aperto-te contra o peito,
Num soluço...
Chamo-te filho...
Os teus olhos-luz enchem-se,
Irrompe a tempestade dos dias por haver
Sorris, areia que te escapa dos dedos,
Tapando os buracos
Enegrecidos de desesperança.
Meu filho...
Criança sem berço,
Berço sem rua,
Na rua do meu afago;
Vejo-te, espelhado em meus olhos,
Num início em que finda o dia
Amor sem egoísmos,
Amo-te meu filho...Na fria tarde soalheira...
Amor-altruísmo,
Meu filho sem mãe!

Comentários

Daniel Cardoso disse…
Um texto muito terno. E muito doce, também. Parabéns.

Prometeu
Anónimo disse…
eh pah, como eu n sei dizer grd coisa so posso dizer outra vez que tu "es terrivel" e que escreves mto bem e tens ai versos mto lindos msm. continua e mts parabens
Fátima disse…
é tão bom sentirmo-nos amparados no berço materno,sentir o calor de quem nos deu a vida num acto de amor e quer dedicar parte dela contemplando e vivendo a nossa... retratas-te uma das coisas mais belas, de valor inestimável...o instinto maternal, a beleza de ser mãe... eu desejo esse momento por acaso, desejo fazer sentir alguém querido, amado, como me fazem sentir a mim... =)
beijinhos minha iluminada ninfa...******