Do medo. De ficar ou partir.
"Sabia que devia estar assustado, mas só sentia entusiasmo perante a perspetiva de lutar - uma luta a sério e não só ficar sentado em reuniões (...). Sem dúvida que o medo viria mais tarde. Antes de um jogo de boxe, no balneário, não sentia medo, mas ao entrar no ringue e ver o homem que queria bater-lhe até ficar inconsciente, ao contemplar os seus ombros musculados, os punhos duros e o rosto cruel, nesse momento a boca secava-se-lhe, o coração batia descompassadamente, e tinha de reprimir o impulso de se virar e fugir."
O Inverno do Mundo, Ken Follett
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