poemando
Escrito está o que escrevi na carta,
A carta levou-a o vento,
O vento foi em derrocada até ao mar,
Arrancou a carta.
E tudo o que havia no mundo,
Era aquela carta
de sal e areias,
Que dizia tudo
o que te queria dizer.
As gaivotas tocaram de leve,
com as suas asas viajadas,
naquela carta.
Que te procurava entre ondas,
náufrago buscando as margens do teu beijo,
na adrenalina de um mergulho,
sem retorno.
A carta que não era de papel,
foi dar à costa nas dunas,
de algum sentido por achar,
Sentiu as mãos quentes e calejadas do pescador,
transportarem-na.
Um dia achaste a carta,
voando noutro vento,
ali na tua janela.
Leste-a depois da derrocada,
das gaivotas,
das ondas,
e do pescador.
Era já outra aquela carta,
amarelada de sal,
quente do pescador,
com asas de gaivota,
forte da derrocada.
A carta levou-a o vento,
O vento foi em derrocada até ao mar,
Arrancou a carta.
E tudo o que havia no mundo,
Era aquela carta
de sal e areias,
Que dizia tudo
o que te queria dizer.
As gaivotas tocaram de leve,
com as suas asas viajadas,
naquela carta.
Que te procurava entre ondas,
náufrago buscando as margens do teu beijo,
na adrenalina de um mergulho,
sem retorno.
A carta que não era de papel,
foi dar à costa nas dunas,
de algum sentido por achar,
Sentiu as mãos quentes e calejadas do pescador,
transportarem-na.
Um dia achaste a carta,
voando noutro vento,
ali na tua janela.
Leste-a depois da derrocada,
das gaivotas,
das ondas,
e do pescador.
Era já outra aquela carta,
amarelada de sal,
quente do pescador,
com asas de gaivota,
forte da derrocada.
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