amor-sorriso

A minha alma bate palmas quando estou contigo. O meu estômago cheio de formigas que se mexem sem cessar. O meu corpo que ondula no mesmo ritmo do teu nos passeios que fazemos. A tua mão irrequieta no meu rosto e o meu cabelo (que acaricias casionalmente), viajando ao ritmo do vento. O rio Tejo defronte e uma paisagem de beijos cobrindo a tarde farrusca. Nem chove nem molha, lá diz o ditado. Umas gotinhas apenas enquanto um sol tímido espreita pelo horizonte. Os nossos beijos ultrapassam o horizonte. Qualquer linha ou meridiano. Nesta tarde de cara feia, em que o vento sopra de má fé, a meteorologia imprevisível do amor apresenta sol limpo, com possibilidades de gargalhadas sonoras, olhares indiscretos e rodopios em jardins históricos. Sorvo cada bocadinho destes momentos irrepetíveis. Bebo tudo até à última gota. Faço, por fim, barulho com a palhinha e sorrio brincalhona. Este batido imaginário, repleto de aventuras com ténis lamacentos percorrendo os caminhos nas tardes de domingo. Nutrindo o espírio em conversas labirínticas. E ao voltar a casa, soube a pouco. Apenas umas horas numa semana agitada, num domingo de voltas e voltinhas nos carrosséis da paixão.

Comentários

Alexx M. disse…
Aiiiiiii...... texto inspirador que semeia laivos de sonho nas mentes mais românticas!!! Gosto :)

Como alguém disse no filme Casanova: Amor é achar que qualquer tempo é bom tempo, mesmo quando chove torrencialmente....
ou quando a tarde está farrusca e "não chove nem molha" ;)
Fátima disse…
o amor é uma montanha-russa de emoção e saudade...
Marta disse…
isis is back:P